Mínguo os olhos, mas não vejo nada;
Ou será que não quero ver?
Ver quem?
Eu?
Não me acho;
Mas sem sombra de dúvidas não é falta de me buscar
E Tenho me buscado;
No néctar suaves das flores;
No beijo inquietante de novos amores;
Nos olhos inocentes das crianças errantes;
Tento ainda assim ficar sóbrio;
E não ser invadido;
Mas é tolice;
Sou preza fácil;
Amo;
Amo;
Amo;
Por isso estou aprisionado em ti.
Minha doce prenda...
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