sábado, 29 de setembro de 2012


Queria...

Às vezes em meus devaneios
Desejo tornar-me rio
De água limpa e lenta
Carregando vida em direção ao mar
Passar por entre pedras
Montanhas
E jogar-me de penhascos sem medo de estatelar-me
Matar a sede de pássaros, bichos e todos os seres viventes
Ser lar de peixes
Queria finalmente quando me unir ao mar
Ser temperado por seu sal e imensidão.



Sou

Às vezes o destino implacável
Opaca meus sentidos
E eu perdido nos meus labirintos
Busco em vão te encontrar

Sou lábio sem riso
Sou pássaro sem ninho
Sou rio represado
Sou só, sujeito ilhado.

Às vezes em mar revolto
Naufraga meu coração
E eu barco solto a deriva
Busco ao longe um porto

Sou flor sem jardim
Sou barco sem cais
Sou dia sem sol
Sou eu sem você


SAUDADES
Toda saudade será perdoada;
Pois suas raízes já trataram de se alastrar 
Deixando sem cerimonia
Marcas infindáveis nas entranhas do nosso ser.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Que esta noite seja plena,
Que o vinho seja encorpado
Que o Encontro seja Profundo
E que todos interpretem Amigos.