segunda-feira, 30 de março de 2015

LIBERDADE
Ha tempo perdi as amarras dos pés,
Abraçado pelas asas da coragem
Vi coisas latentes irromper-se do calabouço da alma
Caíram os véus que atravancavam meus sonhos,
Passaram-se os tempos de permanência
O destino engessado partiu-se em milhões
Tudo é fluxo e impermanência
Sem correntes nem celas
A vida ganha traço lúdico
No céu ha pipa
No pé ha terra
Nas mãos sementes
No coração amor
Na alma...
Asas para alçar vôos insólitos de liberdade.