João Bosco Tavares de Lima nasceu em doze de setembro de 1965, na cidade de Guaratinguetá S.P, aos quinze anos de idade ingressou no Seminário Santo Antonio na cidade de Agudos S.P, passo fundamental para suas escolhas futuras. João Bosco, além de um sensível cantor,compositor e escritor é também Graduado em Psicologia pela Unisal – Centro Universitário Salesiano de São Paulo.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
À NOITE
À noite, gera monstros;
A saudade abre as portas;
O riso abandona os lábios;
E a gente fica a mercê do vácuo.
E o resto é vazio e solidão.
Faz parir em mim um gosto;
Mesmo que este se faça no desgosto;
Sem gosto de mel;
Seja fel;
Seja um véu;
Branco;
Transparente ou indecente;
Mas que revele;
Um sabor;
Ou cor;
Tanto faz!
Me desfaz!
Se possível faz-me;
Simplesmente
Rir de mim.
João Bosco Tavares
HABITAR-TE
Optaria por ser sangue em tuas veias;
Habitar em cada recanto obscuro que possa haver em ti.
Faria seu coração pulsar com intensidade;
Circularia seu corpo inteiro sem amarras;
Daria tom a sua pele;
Ferveria de raiva em você;
Amansaria seu coração nas horas de dor.
Faria em ti minha eterna morada;
Meu templo e meu altar;
E quando você se permitisse ser amada
Eu seria a vida que jorra em ti;
E você me daria o nome de prazer.
João Bosco Tavares de Lima
NATAL
Não!
Nem sempre é natal;
É gasto;
É consumo;
A manjedoura denuncia a ausência do Criador.
Vejo o brilho do ouro;
Sinto o cheiro do incenso;
Enxergo a raridade da mirra;
Mas Jesus?
Onde esta?
Os Reis o levarão?
Não! Não!
Acende as estrelas;
Retome a razão;
É natal!
Olhe atento;
Consuma amor;
Veja!
Sinta!
Enxergue!
O brilho;
O cheiro;
E a raridade;
Do pequeno menino nosso redentor;
CRISTO NOSSO SENHOR;
Que nasce como nosso único e verdadeiro salvador.
Quero ser ventre;
Faz parir em mim o menino DEUS.
Amém...
Nem sempre é natal;
É gasto;
É consumo;
A manjedoura denuncia a ausência do Criador.
Vejo o brilho do ouro;
Sinto o cheiro do incenso;
Enxergo a raridade da mirra;
Mas Jesus?
Onde esta?
Os Reis o levarão?
Não! Não!
Acende as estrelas;
Retome a razão;
É natal!
Olhe atento;
Consuma amor;
Veja!
Sinta!
Enxergue!
O brilho;
O cheiro;
E a raridade;
Do pequeno menino nosso redentor;
CRISTO NOSSO SENHOR;
Que nasce como nosso único e verdadeiro salvador.
Quero ser ventre;
Faz parir em mim o menino DEUS.
Amém...
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Eu nasci na Joaquim Maia
Esta rua me conhece
Eu caminhei sobre os paralelepípedos
todas as emoções de minha vida....
Estas pedras conhecem a minha história...
Já os postes, silenciosos e indiferentes, nunca me negaram
a luz quando volto pela noite... Seria horrível se eles não existissem!
Agora sobre o Ipê...
Sei que ele é um ancião, muito antigo,
mas todo ano ele volta com estas flores...
Uma única vez... E ele consegue me seduzir!
Ontem eu senti que o Ipê, os paralelepípedos todos,
os postes com suas luzes e eu, estávamos namorando de novo...
Mas era de madrugada, não havia ninguém para atrapalhar!
PADRE PEIXOTO
Esta rua me conhece
Eu caminhei sobre os paralelepípedos
todas as emoções de minha vida....
Estas pedras conhecem a minha história...
Já os postes, silenciosos e indiferentes, nunca me negaram
a luz quando volto pela noite... Seria horrível se eles não existissem!
Agora sobre o Ipê...
Sei que ele é um ancião, muito antigo,
mas todo ano ele volta com estas flores...
Uma única vez... E ele consegue me seduzir!
Ontem eu senti que o Ipê, os paralelepípedos todos,
os postes com suas luzes e eu, estávamos namorando de novo...
Mas era de madrugada, não havia ninguém para atrapalhar!
PADRE PEIXOTO
sábado, 6 de agosto de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Vida de violeiro
João Bosco T. de Lima
Sai de casa procurando um bom lugar,
Pra cantar meus versos e mostrar minha canção
Sigo com a viola perdurada no ombro,
Com o peso da melodia que é quase uma oração.
Mas vou indo, soltando minha voz
Cantando a saudade do meu chão
Meu violão que exala um carinho
Daqueles que amole o coração
A sacola eu carrego repleta de sonhos
E a saudade que às vezes arde o coração
Mas o canto alivia e traz sossego
Pra quem vive a vida em comunhão
Mas vou indo, soltando minha voz
Cantando a saudade do meu chão
Meu violão que exala um carinho
Daqueles que amole o coração
De onde venho o riso se abriga no olhar
A lua brilha sem vergonha de se mostrar
O rio corre manso e despretensioso
E a garça branca empresta o nome ao meu lugar
Mas vou indo, soltando minha voz
Cantando a saudade do meu chão
Meu violão que exala um carinho
Daqueles que amole o coração
Tenho vontade de voltar pro meu lugar
Mas meu destino é tocar meu violão
Por isso eu solto a voz estrada afora
E deixo Deus, compor mais essa canção.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Andarilho
Lá vai ele;
Buscando novos amores;
Tolo!
Procura-te por primeiro;
Você;
É pura tradução;
Traduzir-me
Encontrar-me;
Beijar-me simplesmente;
No encontro pleno do eu;
Sou;
Cenário;
Composição simplista;
Tímida;
Íntima pintura;
Cor de romã;
Bela...
Revela-te
Como beijo com gosto;
Ilhado em seu beijo;
Encontrando-me;
Por vezes desgraçado;
Engraçado;
Palhaço no seu picadeiro e cativeiro.
Princesa solte seu desejo.
Assim rendo-me aos seus lábios.
Minha mais doce saudade...
João Bosco T. de Lima
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Viver...
Meu Deus!
É muito difícil olhar para mim;
Sou defeituoso em minha essência;
Preciso aceitar essa premissa;
Viver é aprendizado;
Crescimento;
Releitura de atitudes;
Intrigante e
Inquietante busca;
Acha-se na busca;
Perde-se no significado;
Sou em dado momento;
E não sou em momento algum.
E assim nos buscamos sempre;
No vento que sopra sozinho;
Na chuva que cai de mancinho;
No beijo de alguém que nos ame;
Ou simplesmente no desencontro que constrange;
Estou perdido;
Socorro!
João Bosco Tavares de Lima
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Quando eu morrer,
Quero que os anjos toquem trombetas,
Quero que Jesus me receba com muita ternura.
E diga que sou bem vindo.
O Deus Pai, não precisa dizer nada,
Só desejo que me abrace com seu amor incondicional e verdadeiro.
A Mãe, Ah Mãe!
Vou correr a seu encontro e deitar em seu colo de acolhida,
Fitar teu olhar e agradecer por interceder por nós seus filhos.
Depois disso, quero rever meus parentes e amigos para falar de minha saudade.
E finalmente o que quero é deixar para os que ficam a certeza de que:
_ Estou muito bem!
João Bosco Tavares de Lima
domingo, 12 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
ENTRELINHAS....
Confuso e perdido;
Assim tenho me visto;
Mendigando seu cheiro;
Ilhado;
Ledo engano;
Amo você.
Voz serena;
Ostentando sua leveza;
Cristalina e fina;
Êxtase!
Minha prenda;
Ontem chorei;
Você;
Estava solta e exalando;
Uh!
Minha diva...
Eu prisioneiro, quis;
Um beijo, por favor,
Sarcástico desejo;
E eu!
Rodeie em vão...
Toquei-te
Em vão;
Amo tua cor;
Minha prenda...
Ocupou-me por inteiro.
JOÃO BOSCOTAVARES DE LIMA
quinta-feira, 2 de junho de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Um dia, quem sabe...
Quem sabe um dia, você vire poesia;
Pura, nua, adormecida na lembrança.
Quem sabe um dia, você vire verso;
Simples, comprometido com a saudade.
Quem sabe um dia, você vire pranto;
E role lenta pela face, pálida e triste.
Quem sabe um dia você vire brisa;
Leve, fina e silenciosamente envolva um casal enamorado.
Quem sabe um dia você vire relva;
E debruce branca e calmamente sobre as flores silvestres.
Um dia, quem sabe você vire vento;
E assim navegue por um longo tempo até que se aninhe onde o destino desejar.
domingo, 29 de maio de 2011
Hoje acordei com um desejo imenso no coração, quero contribuir para um mundo melhor.
Mas como? Retruca meu coração.
De imediato a resposta surgiu como surge um raio de sol denunciando o amanhecer; a forma reside no desejo e só, se o desejo é verdadeiro a transformação ocorre naturalmente.
Querer mudar já é uma atitude de transformação por si. Mas não é só isso que desejo, quero mais. Quero que você venha comigo, juntos certamente teremos maior êxito nesta empreitada.
Tomei uma decisão importante, farei minha parte. Esvaziarei meu celeiro, vou jogar fora: meu egoísmo e todos os sentimentos e atitudes que estão atrapalhando meu crescimento humano e melhor vou acrescentar nos espaços vazios minhas esperança e fé no novo. Farei uma faxina completa e já sei por onde começar; começarei mudando minhas atitudes internas, trabalhando minhas mazelas para se tornar mais maleável e flexível, no convívio com meus pares.
Descobri que o mundo que nos rodeia pode ser mudado, quando mudamos nele. O contagio é inevitável, você mudando, muda o mundo a seu redor, seja para o bem ou para o mau, a decisão é sua. A minha escolha foi feita “QUERO UM MUNDO MELHOR”.
E você? Quer se unir a mim nesta missão?
Se sim, seja bem vindo, pois o mundo já não é o mesmo de outrora. Este mundo já é verdadeiramente melhor, pois nossos desejos começaram a surtir mudanças e efeitos.
Viver pode ser bom, mas viver desejando melhorar o mundo é contagiante e maravilhoso, sei disso, pois estou maravilhado vivendo assim. Vem! Você certamente merece viver isso comigo.
sábado, 28 de maio de 2011
Obrigado Maria Helena
Passa o tempo,
E neste passar,
Sua inquietude
Vai de encontro à calmaria,
À plenitude do Eu,
Ao encontro de Deus.
No tempo que passa,
Na vida que passa,
Seu sofrimento o fez
Descobrir a essência do ser;
E hoje, João Bosco é
Menino-homem
Homem-menino
Que alçou vôo
Da inquietude para a plenitude...
A felicidade!
Maria Helena
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Um novo olhar: segredo revelado para enxergar-se por inteiro.
Obrigado pela homenagem |
Hoje, acordei com uma pergunta rodeando o pensamento: “O que vem acontecendo com os seres humanos que relatam um vazio constante que parece que jamais será preenchido?
E de tanto pensar cheguei a algumas respostas que gostaria de dividir com os leitores.
Acho que as pessoas não querem mais sofrer, afinal sofrer para que? Se os meios de comunicação vendem felicidade nos seus personagens fictícios, como modelos anoréxicas, que ganham milhões e freqüentam as grandes festas pomposas, como atores e atrizes que vivem aventuras amorosas e quando se cansam trocam de amores como se fosse uma roupa que saiu de moda e enchem seus guarda-roupas repletos de futilidades. È isso mesmo que esta acontecendo, os modelos que a mídia nos mostram são heróis que morrem de overdose. O que esperar de uma sociedade assim?
As pessoas não podem preencher seu vazio, se vivem entorpecidos em drogas licitas ou ilícitas, para não entrarem em contato com o mundo real, pois entrar em contato com a vida real gera dor, mas essa dor é que contribui para nosso crescimento espiritual e temporal. Somos seres que constantemente estamos aprendendo e durante o aprendizado por vezes caímos e nos machucamos, esse é o caminho natural da vida. Neste aprendizado nos decepcionaremos com pessoas e coisas que irão acontecer, mas precisamos aprender a sofrer estes intempéries para poder nos fortificar e aperfeiçoar nossa identidade.
Mas uma coisa posso lhes afirmar, preencher este vazio só será possível quando nos voltarmos para dentro e tentarmos enxergar outro de nós. Este outro de nós consegue se preencher com coisas simples, como tomar uma chuva e sentir o cheiro da terra molhada fecundando o chão.
O enxergar a que me refiro, tem de partir de um novo olhar, olhar que fecunda na ferida que a vida nos proporciona através das experiências que vivemos. A vida na certa apresenta coisas amargas, mas coisas amargas por vezes também curam, porém se o individuo focar o olhar no amargo, não poderá visualizar o sabor da cura. Creio que diariamente experimentamos coisas amargas, porém se nos encorajamos a experimentá-las, poderemos transformar em algo muito saboroso, porque afinal o limão é azedo, porém misturado a água e açúcar se torna uma saborosa limonada. Assim com essa reflexão, quero de coração que você transforme seu limão em uma limonada refrescante para seu espírito.
Gente simples --------- João Bosco Tavares de Lima
Gosto de gente simples;
Elas abraçam generosamente;
E assim recriam verdades;
Verdades sinceras e singelas;
Que revelam o morno de um colo afetuoso.
Gosto de gente simples;
Pois crêem piamente em Deus;
E reverenciam sua criação;
Mas uma coisa bonita dessa gente simples, é que:
Tomam pinga, comem torresmo e dizem sempre:
Dia!
Tarde!
Noite!
Ah! Esta gente simples é o máximo.
Não! ----------------- João Bosco Tavares de Lima
Chega de pedir desculpa;
Eu não sou tão culpado assim;
Não te impedi de sonhar;
Não destrui seus brinquedos;
Só tenho feito, pedir desculpas;
Será que crucifiquei o Cristo e não sei?
Ou terei eu matado Bin Laden;
Não, chega de desculpas;
Tenho direito de sentir o vento soprando em meu rosto;
Tenho direito de sentir raiva quando abusam de mim;
Tenho direito sim de dizer, não!
Não quero;
Não posso;
Não vou fazer.
Alias peço desculpa sim;
A mim por não me perdoar e permitir viver culpado.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Mãe Benevolente ----------- João Bosco Tavares de Lima
Estou de fronte a um prato de caldo de lentilha;
Alimento que não me nutriu;
Tento traduzir minha imagem de Mãe.
Mãe desaparecida que surge;
Singela e bela;
Preta e servil;
Na rede de gente escolhida;
A mãe, o pai vem traduzir;
Ave cheia de graça!
Mãe prudente do redentor;
Acolhe-me;
Escolhe-me;
Como um reles ator;
Nesta eterna busca da fé.
Fé erodida e aflita;
Cristão menor;
Francisco e Assis às avessas.
Recolho-me em seu terço;
Certeza de minha pobreza redimida;
Pobreza de alma e pobreza de espírito.
Negra mãe do senhor;
Perdoa minha pequenez;
E cubra-me com seu manto de compreensão ilimitada.
Ave cheira de graça!
Roga por nós eternos pequenos e frágeis pecadores.
Saudades...---------- João Bosco T. de Lima
Se esses dias voltassem, talvez os vivessem diferentes;
Teria apertado minhas amigas com amor fraternal;
Teria tirado meu chapéu e dito que tinha medo;
Teria os amado com todo afeto que eles mereciam.
Melhor;
Teria brincado de roda;
Teria dado a cada um, uma linda rosa;
Teria falado de amor;
Palavra tão estreita, no entanto ,inteiramente profunda.
Beijaria;
A kênia;
A tâmara;
A Isa;
E com certeza o Gui;
Guimarães Rosa as avessas.
Kênia, sua saudade contagiou-me;
Voltei para o ninho;
Vi a saudade na sua morada natural
A amizade reverenciada.
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