quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Minha escolha não é de descontentamento, mas engraçado esse sentimento invade sem consentimento e vai espalhando feito dormideiras que ao leve toque se encolhem, parecendo atrofiar os sentidos.
Outro dia conversando com uma poeta chegamos a uma constatação que gelou e petrificou-nos por alguns estantes:: "A DOR É INERENTE AOS POETAS".
Constatação no minimo paradoxal. Nossas dores dão voz aos nossos leitores.
Seria a poesia, dadiva ou castigo ao poeta?
Não sei.... Mas não vivo sem este vicio que por vezes é prazeroso e em tantas outras vezes doloroso e quase danoso para nosso destino.
 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Tem dias que descansos são salutares, a gente cansa por dentro e por fora e a fadiga nos pede: Sossegue... 
Vai cuidar um pouco de você menino e amanhã terei partido deixando a paz para que acordes bem acompanhado.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


Poesia para poeta menina

Não é um mar qualquer,
É mar íntimo do um universo menina;
De janelas partidas e cais;
De poesia antes de tudo
Mar por vezes inundado de aridez;
Em outras vazando contentamento;
Priscila, preciosa pedra
Ametista dos poetas desavisados;
Verde esperança;
Ver-te soberana;
Reinando entre os versos;
Rodeada de palavras, letras e textos.
Tarde demais...
“Rodê –haste” o meu coração.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Minha busca pelo grande amor foi longa e repleta de desventuras, quando achava que havia encontrado, me entregava perdidamente, feito as águas se lançam ao mar, mas não tardava a descobrir que o mar que me lançará, embora fosse aguá feito eu, tinha o sal que nos diferenciava. Hoje depois de tantas curvas percorridas esbarrando nas pedras do caminho e experimentado o gosto do sal, descobri que em mim reside o grande amor que procurei toda a vida, porque nada se encaixa tanto em nós do que o resto que nos falta que esta escondido em algum canto de nós mesmos.