quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sonhar?
Para que?
Poetas não sonham;
Eles devaneiam;
Com gente que não existem;
Com toques que não sentem;
E com amores que só se realizam em seus versos.
Poetas são medíocres;

Com licença!
Estou incluso nesta lista?
Devaneio sim;
Sonho sim;
Crio sem medo meus amores imaginários;
Mas meu caro, locutor índigo;
Indigno sim!
Cale-se!
Você morreu;
Morreu de descrença;
AMOR EXISTE!
Eu garanto!
Nas flores;
Na princesa abandonada na torre a espera de resgate; 
E na imaginação demente do lunático poeta louco;
Que crê no inatingível;
Mas ainda assim...
Jamais abandona esse leme de barco a deriva;
Que se chama coração.