segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

LINK PARA OUVIR A CANÇÃO
https://soundcloud.com/user2525098/saudade-de-um-tocador-de-viol#play


Saudade de um  tocador de violão
 Música: Adriano Abreu/João Bosco Tavares
Letra: João Bosco Tavares

Que saudade me invade o peito
Que faz tremer por dentro o velho coração
Que saudade doida e malvada
Que assola minha alma encravada de saudade do meu violão

Já fiz nele lindas toadas
Toquei versos nas calçadas
Fiz parir minha emoção.
Já toquei em noites estreladas
Compus versos pra namoradas
Fiz brotar dele meu coração.

Hoje com a voz embargada
Lembro das noites estreladas
E do velho violão
Agora encostado no lado
Amargando um destino levado
De não tocar mais, nossa velha canção.



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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


AUSÊNCIA...

Saudades...
Isso define sua ausência
Seu cheiro se misturou à noite
E assim...
Seu aroma se perdeu na brisa fria
Ela me envolveu
Tremi de descontentamento
Quis desesperado sentir-te por um único instante
De repente...
Ouvi da ponta de seus dedos
Ola!
Renasci em esperança
Bom sentir-te
Prenda minha...

João Bosco Tavares

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Infinitas são as rebarbas que despontam nas encostas da alma esguia de um poeta inspirado, rebarbas de dor ou de cor quem sabe? O que sei que as ferpas rasgam o sentimentos desavisados de prazer ou de questionamentos. 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Saudade é algo que borbulha dentro da gente quando a lembrança trata de acordar melindrada por um sentimento granado de amor. 



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Dentro de mim habita muitos...
Talvez seja este o motivo de não saber ao certo de que origem vinga todos meus desequilíbrios, hora sou mansidão, mas nos resto do que me resta das horas, sou do tempo, todo um naufrago. Feito fragata voo em busca de alimento, e o que tem me nutrido são pensamentos fragmentados, que transformo em linhas com algum significado.   

João Bosco Tavares

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Num mundo massificado em que vivemos, tudo se tornou uma grande copia. Padronizasse tudo, e o particular e individual se perde em meio ao modismo e ao que é ditado, pela mídia e todos os outros reguladores sociais. Com um discurso que prega
 a individualidade o homem se perde na própria essência e de modo paradoxal busca ser único e cada vez se torna um amontoado do que a massa estipula. Hoje percebo que por este motivo nos afastamos de Deus, porque O Criador nos fez um a um para sermos particulares e únicos. Quando nos perdemos de nós, nos perdemos também de Deus.

sábado, 29 de setembro de 2012


Queria...

Às vezes em meus devaneios
Desejo tornar-me rio
De água limpa e lenta
Carregando vida em direção ao mar
Passar por entre pedras
Montanhas
E jogar-me de penhascos sem medo de estatelar-me
Matar a sede de pássaros, bichos e todos os seres viventes
Ser lar de peixes
Queria finalmente quando me unir ao mar
Ser temperado por seu sal e imensidão.



Sou

Às vezes o destino implacável
Opaca meus sentidos
E eu perdido nos meus labirintos
Busco em vão te encontrar

Sou lábio sem riso
Sou pássaro sem ninho
Sou rio represado
Sou só, sujeito ilhado.

Às vezes em mar revolto
Naufraga meu coração
E eu barco solto a deriva
Busco ao longe um porto

Sou flor sem jardim
Sou barco sem cais
Sou dia sem sol
Sou eu sem você


SAUDADES
Toda saudade será perdoada;
Pois suas raízes já trataram de se alastrar 
Deixando sem cerimonia
Marcas infindáveis nas entranhas do nosso ser.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Que esta noite seja plena,
Que o vinho seja encorpado
Que o Encontro seja Profundo
E que todos interpretem Amigos.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sonhar?
Para que?
Poetas não sonham;
Eles devaneiam;
Com gente que não existem;
Com toques que não sentem;
E com amores que só se realizam em seus versos.
Poetas são medíocres;

Com licença!
Estou incluso nesta lista?
Devaneio sim;
Sonho sim;
Crio sem medo meus amores imaginários;
Mas meu caro, locutor índigo;
Indigno sim!
Cale-se!
Você morreu;
Morreu de descrença;
AMOR EXISTE!
Eu garanto!
Nas flores;
Na princesa abandonada na torre a espera de resgate; 
E na imaginação demente do lunático poeta louco;
Que crê no inatingível;
Mas ainda assim...
Jamais abandona esse leme de barco a deriva;
Que se chama coração.