sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Naufrágios cotidianos

Alma crua e nua, Exposta e latente, Tocada feito ferida Pulsa... Doida, dolorida, Desanda... Perde-se em mar revolto, Causando desmandos Na frágil carne Embebida de desejos. Treme as pernas, Tremula, paralisa, Engessa, Saltando. Ela impressa na derme Frisos latejantes de dor, Nociva e sórdida incompreensão Que não alcançam o cais... Onde a alma apenas almeja descansar...

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