Simbiose
Se você cheira mato e viaja pelo
vento
Se em tuas curvas sinuosos eu me
perco
Em teus olhos luminosos eu me
encontro
Em teu colo há abrigo, há um lar
E a noite sem você se torna inverno
Se tuas pernas se atrasam em me
atracar
Sua ausência grita em mim um só
lamento
Eu oscilo e me perco se não te achar
Vira a noite eu perdido nos lençóis
Busco em vão tocar seu corpo que se
foi
Sinto o cheiro que ficou impregnado
Do encontro que em nós aconteceu
Hoje sou só você sem eu.
João Bosco Tavares
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