sábado, 29 de setembro de 2012


Sou

Às vezes o destino implacável
Opaca meus sentidos
E eu perdido nos meus labirintos
Busco em vão te encontrar

Sou lábio sem riso
Sou pássaro sem ninho
Sou rio represado
Sou só, sujeito ilhado.

Às vezes em mar revolto
Naufraga meu coração
E eu barco solto a deriva
Busco ao longe um porto

Sou flor sem jardim
Sou barco sem cais
Sou dia sem sol
Sou eu sem você

Nenhum comentário:

Postar um comentário